DIA DO TRABALHO

Hoje se comemora o dia do trabalho, no Brasil.

Em outros lugares do mundo há celebrações em paralelo, embora não com o mesmo escopo.

Nada obstante o feriado, que nos abençoa com uma folga a mais, cabem reflexões importantes aqui.

Nossa terra brasileira tem experimentado um "boom" desenvolvimentista, queiram ou não os "lorpas e pascácios" (como diria Stanislaw Ponte Preta), e em toda parte há brasileiros se virando, e fazendo suas vidas frutíferas, de alguma maneira. A brava gente brasileira, em sua capacidade aparentemente inquebrantável de sobreviver a qualquer infortúnio, tem expandido sua capacidade produtiva e literalmente sustentado a entrada do Brasil no primeiro mundo - ou vocês pensam mesmo que é só o governo o responsável pela expansão dos horizontes das classes proletárias? (algum socialista vai ter orgasmos com essa palavra... risos).

Sob égide da CLT, que fora urdida na época de Getúlio Vargas, com a finalidade de tolher a cupidez patronal ao submeter empregados a jornadas desumanas versus remunerações pífias, e também para definir as obrigações padrão dos empregados, nossas relações trabalhistas estão muito rapidamente se tornando defasadas. Não somente o relacionamento patrão/empregado está "demodée", como o aparato estatal relacionado necessita urgentemente de melhores instrumentos, de molde a se dar continuidade a esse processo.

Então, surgirão temas interessantes como por exemplo o contrato coletivo de trabalho, o financiamento de produção (vamos falar sério, com os juros até aqui praticados isso não é factível), a gestão dos fundos de amparo ao trabalhador...

No dia do trabalho deste ano de 2012, já temos boas notícias, como por exemplo a inclusão de muitos brasileiros no mercado consumidor de classe média, o desenvolvimento de nossos meios de exportação, propiciando empregabilidade, mas há muita coisa ainda a se considerar.

Algo sumamente importante, num ponto de vista prático é por para trabalhar quem ganha pra isso. Por exemplo, nossos congressistas (Ok, eu sou maníaco) precisam trabalhar!!! Igualmente importante é se enquadrar da maneira adequada quem PERTURBA o trabalho alheio, como por exemplo as diatribes do movimento sem terra (nada justifica a destruição do que o labor alheio edificara!)... quem mais precisa trabalhar, nesse Brasil? Ah, as lideranças sindicais também precisam ser menos fisiologistas, e mais pró-proletariado, pelas barbas do profeta!!!! Eu digo isso porque as centrais sindicais se constituíram numa elite em paralelo ao poder estatal, todo ano assumem compromissos, todo ano é aquela loucura de greves e outros procedimentos de enfrentamento, quem sofre é a massa, e os mesmos continuam no poder sindical!

A isso acresça-se a necessidade de se valorizar mais nossas matérias primas exportadas (é estúpido exportar a preço de banana e importar produto acabado com sobrepreço), desonerar o produto para o mercado interno (leia-se reforma tributária).

Teremos mais coisas a comemorar, com certeza.





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