CONCEITUANDO BANALIZAÇÃO (um ensaio)

(copiado do site pensador.com - autor Eduardo Marques)

 O jornalista e escritor, outrora sacerdote da Igreja Católica - de onde lhe advém o nome “de guerra” - Frei Betto, disserta na crônica “Banalização” quanto a suas observações da sociedade que, a seu ver, está se mostrando paulatinamente, a cada dia mais insensível diante das misérias humanas, e da neutralidade e naturalidade com que conteúdos – outrora considerados aterrorizantes e entristecedores – hoje em dia não causam impacto importante, nas sociedades contemporâneas e em particular, na brasileira.

Pondera que os meios sociais e de comunicação literalmente bombardeiam nossas mentes com abordagens que, conquanto abundantes e versando sobre os mais variados temas, não trazem nos conteúdos considerações que conduzam cada expectador a análise humana das coisas. Nivela tal entorpecimento da consciência à estranha e terrível rotina de torturadores, aliás assim principia seu argumento – de que aquelas pessoas consideravam com naturalidade a maldade insana que praticavam.

E, prosseguindo em seu paralelismo, considera que a naturalidade com que torturadores realizavam seu mister (hoje considerado crime hediondo) assemelha-se à naturalidade com que cirurgiões e suas equipes lidam, nas salas de cirurgia, com vidas humanas, ou os funcionários do Instituto Médico Legal lidam com cadáveres.

Avalia, assim, que o contato continuado com as misérias e a tragédia humana, relega ao cidadão comum ir construindo dentro de si conceituações do tipo “a vida é assim mesmo”, que os direitos humanos são letra morta.... e dessa maneira vão amortecendo seus próprios padrões de julgamento, numa espiral degenerativa, continua e perversa. E, quando a um tempo vão se amortecendo as consciências, passa a importar, de modo exagerado, a busca pelo entretenimento e prazer a qualquer preço, praticamente, o que se pode rotular perfeitamente como hedonismo.

Conclui com fábula em que alguém questiona o Criador, como se Ele fosse o responsável pelas escolhas e alienação humanas.

Pois bem… vamos ao contraponto...

Desdenha, o mítico revolucionário - responsável por exprimir bobagens que andaram povoando o “intelecto” socialista/comunista de nossas novas gerações – que esses mesmos arquitetos do caos social que se rotulam “de esquerda”, é que tem disseminado algo distante de contracultura, mais assemelhado a um projeto de “deseducação”, destinado a corromper o pensamento dos estudantes, cujas mentes, em formação, se apegam a causas e temáticas de presença midiática, de construção simplista e execução desastrosa (como por exemplo a liberação de drogas, que alguns idiotas estiveram defendendo por aí… ou as pautas, chamadas “feministas” - tema tão desprovido de senso quando suas idealizadoras*).

Não acreditem no articulista. Parem um estudante de segundo grau, na rua, e lhe perguntem algo sobre matemática, língua portuguesa, ou biologia, de alguma profundidade, e aguardem as respostas. Depois, inquiram as mesmas pessoas sobre uma tal de Anitta, ou os mais recentes influenciadores da juventude… terão uma chuva de informações inúteis sendo vertidas.

Os acadêmicos? Ah, os acadêmicos! Ouvi dizer que no subsolo de determinado diretório acadêmico de uma universidade estadual aconteciam negócios importantes com produtos tão prosaicos como MACONHA. As moças defendem o bordão idiota de “meu corpo, minhas regras”. Ignoram que a abolição da maternidade, se houvesse acontecido duas décadas atrás, não teria permitido a muitas delas virem ao mundo.

Os defensores do acrônimo LGBT (e suas derivações) parecem ignorar que pessoas com essas inseguranças existiram desde que a humanidade existe, infelizmente. E, vociferantes, desrespeitam o restante da sociedade, que simplesmente não tem as mesmas escolhas… Vá entender! E olha que são minoria absoluta! Procurem saber, os interessados! Cabe pontuar que o DNA mitocondrial é totalmente definidor de verdades absolutas, quanto a gênero, etc e tal... 

Professores? Ah, alguns abnegados continuam tentando repassar o que de melhor podem espremer em métodos de ensino corrompidos pelo pensamento circundante. Outros simplesmente não foram preparados para ensinar, mas para repassar condicionamento político-social. E essa “salada” de conhecimento indevido, e/ou passado para faixas etárias em que seja indevido, produzirá (confiram o mundo!) efeitos danosos, dolorosos, indesejados.

PRECONCEITOS SÓ EXISTEM nas mentes que foram cultivadas para tal. O restante é bobagem.

BANALIZAÇÃO, Sr. sacerdote, é o que você e comparsas estão fazendo com o ser humano, seja no Brasil, no resto das Américas ou no outro lado do oceano (ainda não avaliei exatamente se é algo muito bom ou muito ruim que o Oriente Médio e o Extremo Oriente estejam fora do alcance desses destruidores de cultura…)…

Banalização é a “coisificação” do ser humano, que chega a extremos de pessoas aparentemente sérias cometerem homicídios gratuitos ou se suicidarem.

CULPA DISSO VOCÊS LEVARÃO.

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