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Mostrando postagens de novembro, 2014

O QUE SE ESPERA DE DESONESTOS?

Na madrugada dessa terça, 25.11, e conforme informativos da mídia de internet, aprovaram, na Comissão Mista de Orçamento, o projeto de lei que flexibiliza limitações da LDO, assim permitindo ao governo federal a utilização de recursos sem o freio que eventuais limites lhe poderiam opor. A maioria dos brasileiros nem sabe o que isso significa. Um outro contingente até sabe, mas acha que não vai lhes pesar no bolso. A maioria de nossos políticos SABE o que é. Sabem que é um cheque em branco, entregue na mão de um governo que atualmente se debate numa agonia sufocante, com todos os problemas oriundos da má aplicação do dinheiro público. O que poderíamos esperar de uma base política desonesta, corrompida e corrompedora, interesseira, fisiologista, vendida? O que se esperar de um jogo de cartas marcadas? Explicitou-se o óbvio. Baldados os esforços da oposição, sufocados aos gritos de energúmenos oportunistas como o Sr. Jucá e outros menos cotados, fomos uma outra vez prejudicados.

AUTORIDADES RIDÍCULAS

Novamente a postura ridícula de alguém investido de (algum) poder aparece, ofendendo nossa moral social (que talvez algum resquício exista disso). Aquele juiz, lembram-se? Da crônica anterior. Pois então. Nossa operosa mídia decidiu vasculhar um pouco mais a vida (que deveria ser pública, azar o dele, que escolheu ser uma figura pública) do respeitável magistrado, que dera voz de prisão para uma policial no cumprimento de seu dever. Ok, a moça pode ter expresso com palavras o que passaria pela cabeça de qualquer de nós, naquela circunstância, mas talvez fosse infelicidade explicitar... Descobriram que o meritíssimo juiz - detentor de tanta probidade a ponto de condenar uma frase de alguém que estava fazendo (até onde sei, corretamente) seu trabalho - tinha já 28 (isso mesmo, vinte e oito, por extenso) pontos de infrações diversas na sua CNH. Aparentemente o moço já tinha também um histórico de queixas pelo não pagamento em dia de serviços essenciais de que fruíra. Bem, já se po

E O RABO ABANA O CACHORRO...

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A problemática política está em plena efervescência, e quanto a mim, não vou, de momento, lançar nada à voragem. O que quer que se diga ou escreva a respeito da baderna que temos no Brasil, em termos de DESCONSTRUÇÃO nacional, soará pífio, pequeno, sem valor. Acontece que os arquitetos desse desastre anunciado conseguiram fazer algo tão envolvente, que praticamente nada nessa terra brasileira escapa à sujeira, ao desmando, à corrupção. Assim, resolvi dar uma olhadinha nas misérias cotidianas que, por pequenas que sejam, nos atingem mais rapidamente, mais proximamente. E me deparo com essa pérola de história, em que uma agente policial é condenada, em segunda instância, porque ao deter um condutor - de veículo sem placas, sem documentos veiculares, e tampouco carteira de motorista, deparou-se com um juiz, o Dr. João Carlos de Souza Corrêa, ora titular do 18° JEC (Juizado Especial Criminal, para os desligados). O veículo, já se vê, teria de ser (e o foi) rebocado, por ser irr

MARÉS DO TEMPO

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Hoje eu "tô" poético. Eu definiria a vida qual caminho, Com começo, meio e fim de jornadear; Mas... se pode dizer dela que é quadro Que o jeito de viver, aos poucos, vai pintar. Também por vida se traduz mero existir Que teima em terminar nos funerais; E,  insensível ao que pode sobrevir Se extingue – aquele ser não vive mais. O certo é que pouco conhecemos dela Menos ainda do “alguém” que a planejou; Nem o saber - pelo que a Ciência zela, Os segredos da existência desvendou. E a nós, mortais finitos, viajantes Nesse caminho de incógnito destino, Resta entender, pelos que vieram antes Esse milagre, que tem tudo de divino. Mas a tarefa é dura, e muitas das pessoas Perpassam suas vidas em sutil desilusão - Muitos de nós se perde em coisa à toa Como vaidade, orgulho... tudo em vão! Ou sonham que mortalhas tenham bolsos E vivem sem viver, sempre juntando Riquezas que em nada servirão aos ossos Em que um dia irão se transfor

"AO VENCEDOR... AS BATATAS! (óbvio).

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Uma semana após o DESASTRE. Uma semana após um dos processos eleitorais mais sujos, mais apelativos, mais imorais de que tenho notícia, em minha curta vida, ao menos no hemisfério ocidental.  Uma semana depois que um povo ignorante em sua maioria, viciado em esmolas e condicionado pelo poder da mídia, decidiu homenagear seus algozes, lhes dando mais tempo de "vida política". Entristeci-me, claro, ao ver baldados os esforços de meus votos e propaganda. Ví inúteis os esclarecimentos, os cálculos das perdas passadas e projetadas. Mas me entristeceu sobremaneira ver como nossa gente mais carente, mais sofrida, mais ignorante foi USADA (essa é a única palavra apropriada), para legitimar o crime de colarinho branco, a propina, a ditadura socialista.  Pobre do meu Brasil. Mas, parodiando Machado de Assis (Quincas Borba, romance bem a propósito do que aconteceu domingo passado, por insólito que possa parecer), "ao vencedor, as batatas". Batatas que