O MENSALÃO SUMINDO NO HORIZONTE

Nós brasileiros temos uma memória curtíssima. Talvez fruto da nossa falta crônica de cultura, endossada pelo descuido extraordinário dos governos pós-revolução (revolução - faz-me rir) com a Educação.

Porque escrevo isso? O MENSALÃO. Aquela coisa horrenda está com prazos para prescrever.

E agora, o que fazer?

Entendo que já está passando da hora de os homens sérios do Congresso se unirem, independentemente de partido, sob a bandeira da moralidade (pelo menos básica, essencial) se sorte a que fiquem "do outro lado" os corruptos, venais, imorais em todos os aspectos. Separaríamos as maçãs podres de uma forma inquestionável por nossa massa, tão inculta, tão ignorante, até mesmo na classe B, que não entende que um favorecimento pessoal representa vender-se. Os marginais que povoam o Congresso (e, por extensão, as assembléias legislativas de cada estado, a camara de vereadores de cada cidade...) PRECISAM SER IDENTIFICADOS DE FORMA CRISTALINA.

SÓ ASSIM os homens sérios - como o Sr. Álvaro Dias, o Dr. Cristóvam Buarque, o Sr. Reguffe - esfera do DF, o Sr. Rossoni - PR, para exemplificar alguns - não terão sobre si a pecha de SAFADOS que a maioria dos nossos congressistas/políticos ostenta sem o menor pudor, motivo de escárnio pelo mundo afora e de humilhações de nossa Pátria, nossa gente. E já não se trata apenas de uma questão de grandes salários (o senador Ciro Miranda transpareceu que a merreca de R$ 19.000,00 torna difícil a sua sobrevivência)... nem de desvio de dinheiro. É da falta de vergonha pura e simples mesmo, que campeia de NORTE A SUL do Brasil.

O que nossos congressistas sérios estão mesmo fazendo? Se juntando à massa, ou se distanciando dela? Lembrem-se: honestidade e vergonha na cara é FORO ÍNTIMO, não é encaminhamento partidário, muito menos representa ser situação ou oposição.

"Cada dia é o dia do julgamento, e nós, com nossos atos e nossas palavras, com nosso silêncio e nossa voz, vamos escrevendo continuamente o livro da vida. A luz veio ao mundo e cada um de nós deve decidir se quer caminhar na luz do altruísmo construtivo ou nas trevas do egoísmo. Portanto, a mais urgente pergunta a ser feita nesta vida é: 'O que fiz hoje pelos outros?'" Martin Luther King 

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