EUROPA, PARA VARIAR

No final desse sabadão eu vou deixar de lado provisoriamente nossos confrades planaltinos, e vou colocar algumas palavrinhas sobre a Europa.

Mais precisamente, a França.

Num momento mundial de instabilidade economica aqui e acolá, de provocações militares partindo de nanicos ousados, de excessos em nome da fé, o Sr. Nicolas Sarkozy está próximo de mais um embate político. Os franceses devem escolher quem vai dirigir os destinos da Gália (poeticamente falando), para os anos vindouros.

Não está sendo muito bem considerado pelos seus eleitores, com níveis de aprovação inferiores a 40%.

A meu ver os "gauleses" estão cometendo uma injustiça. O Sr. Sarkozy realizou milagres, literalmente, em termos de governabilidade. conseguiu manter a França longe das escaramuças mundiais, o índice de desemprego não disparou... será que a turma queria índices revertidos, nesse cenário tão complicado, do começo do século XXI?

Em comparação com seu governo, italianos e gregos andaram fazendo mais arte. Algo que se precisa realçar é que a França é um dos maiores países da Europa, e em igual compasso tem peso dentro da política e economia do continente. Destarte, o Sr. Sarkozy tem por enquanto, sobre seus ombros, responsabilidades que transcendem as fronteiras francesas.

Se me fosse possível dar algum conselho aos "gauleses", eu lhes recomendaria cautela com algum nome que quisessem escolher para eventualmente substituir o Sr. Sarkozy. Será que outra pessoa teria o equilíbrio que ele teve? digo isso porque andei conferindo algumas propostas de outros candidatos, e francamente acho que eles não têm cacife para fazer o que dizem... mas... a nação não é a minha, que por sinal anda com problemáticas bem mais amplas do que trocar de presidente...

Sorte aos franceses, é o que lhes desejo. Por tudo que já nos deram em termos de contribuição cultural e social, lhes desejo o melhor...
 

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