ANGRA DOS REIS... E OUTRAS TRAGÉDIAS

Já se sabe o que acontecera em Angra, já sofremos o bastante com alguns personagens emblemáticos desaparecidos (aquela moça linda com sonhos de cantora, por exemplo)...

O que resta saber é - alguém vai fazer alguma coisa, para que novas construções não sejam encarapitadas nos morros de nossa orla marítima? Se fará alguma coisa para coibir a instalação de favelas nas encostas dos morros urbanos, ou nas margens dos cursos d'água?

Me parece de uma estupidez primordial chorar em tragédias permitidas (pelas autoridades), ou desejadas (pelos acidentados).

Podem me jogar pedras, dizer que as pessoas precisam de moradia, etc e tal... Acontece o seguinte: se um hotel está lotado, alguém vai fazer um quarto nas varandas, prá abrigar mais gente? Claro que não! E como faríamos então, quando uma cidade tivesse adensamento populacional integral?

Num raciocínio simplista, as cidades precisam tornar público que áreas estão disponíveis, e agir energicamente nos locais INDISPONÍVEIS, previamente, profilaticamente. A isso chamamos Administração Pública, numa postura discricionária, para o bem geral.

Porque permitir que funcionários corruptos continuem emitindo licenças de construção em locais de risco, e/ou receber propinas para não ver a construção subindo, e depois correr atrás do prejuízo, e indenizar pessoas para transferí-las, ou arcar com despesas de médico e de desentulho é BURRICE, desserviço e uso impróprio do dinheiro público, que costuma andar magro.

Governadores, prefeitos, secretários de obras, JÁ ESTÃO AVISADOS. Ou mostram competência, ou as respectivas biografias nem prá usar em privadas servirão, de sujas e comprometidas.

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