OS APAGÕES DE ENERGIA E NOSSA PLACIDEZ

Nossa terra brasileira, de riqueza exuberante, tem totais condições de manter nossa gente, e sustentar o crescimento dessa terra maravilhosa (porém sofredor).

De pronto, é preciso que se pontue que a Administração Pública não pode descurar da responsabilidade de manter o "Leviatã" (vulgo Estado) em marcha. O que solenemente vem sendo ignorado, pelos últimos mandatários, seja em nível federal, estadual ou mesmo municipal. Ignorar (substantivo) em que contam com a ajuda preciosa do poder Legislativo.

Como soi acontecer com praticamente tudo em que o governo põe a mão (ô mãozinha "mardiçoada!", como diriam alguns interioranos) nos vemos a braços com sinais de dificuldade na oferta de energia para o Brasil. Na semana passada dois "apagões" aconteceram, um deles alcançando quatorze (14) estados, e o que menos se comenta é nos prejuízos que isso acarretou.

Os "lorpas e pascácios" (parodiando Stanislaw Ponte Preta) vão erigir planilhas monumentais, indicando que o setor industrial teve "n" perdas, o comercial etc e tal... ninguém sequer lembra da D. Fulana, que perdeu suas comprinhas dentro da geladeira... e sem dúvida foram milhões...

Porta-vozes da mediocridade já dizem que a conta de energia precisa ser mais cara, para que o sistema energético brasileiro alcance estabilidade. Alguém de suprema infelicidade assim coloca a coisa: "se quiserem um sistema estável precisam pagar." (minhas palavras). Mas... PAGAR MAIS?

O que causa um espanto total em quem sabe um pouquinho da coisa é que isso NÃO PRECISAVA ACONTECER. Além dos recursos hídricos, muito além das termoelétricas, temos energia eólica, abundante e de custo semelhante ao das hidrelétricas.

O pequeno detalhe é que não há conectividade para os Megawatts que já poderiam estar sendo gerados. Linhas transmissoras, estações de transformação... tudo inacabado ou não realizado, mas as torres já estão operacionais! Não é maravilhoso?

Os estrangeiros se espantam a cada dia com o "non sense" extraordinário que nossos governantes demonstram e com tal proceder sedimentam ainda mais a célebre frase de Charles DeGaulle, quando dissera que "O Brasil não é um país sério."

Naturalmente que bilhões de reais já foram despejados no projeto de energia eólica. Sem dúvida alguma algumas empreiteiras já morderam seu quinhão. E nós, o povo, que pagamos (e regiamente) materiais e mão-de-obra, ficamos a ver navios (ou não ver, se for de noite e não houver energia).

MUDA, meu Brasil!

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