MENINOS INOCENTES... NOSSOS POLÍTICOS!

A sabedoria popular de séculos tem produzido pérolas que, com o passar do tempo, vão perdendo importância, vão se tornando obsoletas para as novas gerações.

Continuam, entretanto, mostrando a certeza daqueles julgamentos simples, alguns até meio inocentes. Caso, por exemplo do famoso "quem anda com porcos, farelos come". Ou - mesmo significado - "dize-me com quem andas e te direi quem és."

Os congressistas de "Utopia" tem uma perversa estatística a combater. Os poucos de caráter ilibado que alí aportam se veem em meio a uma massa de mancomunados, fisiologistas, viciados em poder e disputas partidárias, loucuras de todo o gênero que costuma acometer a classe política. 

O resultado, totalmente previsível, é que a maioria contamine os "chegantes", ao invés do contrário, com que todos nós almejamos. Bem...

Aqui e acolá vemos alguns sendo apanhados em procedimentos acusatórios, e a postura invariável é "sou inocente!". E a lista mais recente é consideravelmente extensa. O último a utilizar essa pungente declaração é o deputado renunciante, Sr. Eduardo Azeredo.

O ilustre político, até então representante de seus eleitores, deveria saber que náo se pode andar livremente no meio de porcos sem que no mínimo se sujem as roupas do passante. Calejados e matreiros políticos, como os que infestam o Congresso, Sr. Azeredo, sem sombra de dúvida se encarregaram de deslustrar a personalidade de V.Excia, ainda que o Sr. não participasse de falcatruas.

À Justiça, instituto alquebrado pelo desrespeito parlamentar, caberá liberá-lo do conteúdo acusatório. Mas já há um irremediável rótulo sobre o Sr. Azeredo. O de que é parte daquela corja sem vergonha nem valor, que despreza dignidade como virtude, que despreza nossa gente como se nada fosse, que em suma são todos "farinha do mesmo saco".

P.S. - 1 - Utopia é um país onde tudo está bem, muito desenvolvido, sem criminalidade, sem analfabetos, sem miseráveis. Salvo engano localiza-se num dos planaltos centrais da América do Sul.
2 - Há homens honestos em meio ao contingente de venais, frisarei sempre. Mas, como diz outro ditado "uma andorinha só (nem duas, nem cem) não faz verão." É o "clima" inteiro que precisa mudar, não exatamente e/ou tão somente as 'andorinhas"...




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