TUDO PÓS MODERNO, TUDO MEIO ANTIGO...
O velho, sábio Salomão, do alto de seu conhecimento, dissera que "..nada há de novo debaixo do sol."(Ecl.1:9).
A chamada "pós-modernidade" (eu acho essas rotulações de uma estupidez sublime - ora, ora, ora... o que vem depois do pós-moderno? Não seria melhor nos referirmos às eras pretéritas como tal, e informar o vulgo de que O AGORA é moderno, ou contemporâneo?) tem nos brincado com estranhíssimas novidades (ou seriam pós-novidades? Será que agora entendem meu desconforto com essas rotulações estapafúrdias?).
Por exemplo, é PROIBIDO OPINAR, se a opinião revestir contornos conservadores. O que vale é o que todo mundo pensa, e não interessa se são aculturados pelas redes sociais ou pela escola (claro, pelo ambiente familiar é que não são, salvo raras exceções).
Proibido chamar gay de gay, IMAGINAM!?!?!?!? Proibido chamar negro de negro, QUE ABSURDO!
Chamar uma mulher de vida "liberada" de piranha, então... UM PERIGO, dada a patrulha social circundante...
Esculhambar algum agente de governo que esteja fazendo coisa boa, simplesmente porque a turma da escola resolveu esculhambar, mas "sei lá, to fazendo porque todo mundo faz...", isso PODE.
Pessoas que pelos cromossomos são homens insistem em se considerar mulher, e batalham para compor equipes femininas... (ainda que isso represente desequilíbrio competitivo, ou físico).
Claro, admite-se que jovens exibicionistas - à procura de 15 minutos de fama - e pervertidos se exibam em cadeia nacional, em muitos momentos exibindo suas "coisinhas", aqui e acolá, fazendo sexo sob um sumário edredon... Gente, o que se pretende esconder? Acham mesmo que crianças em idade de primeiras séries da escola vão achar que não é nada? Nesse século XXI?
Mas o "fim da picada", o que me assombrou, na última semana, foi a revelação de determinada cidadã, que participara de algum "reality show" por aí... aliás, aparentemente a moçoila deixou escapar a insinuação... de que fizera (ou fizeram com ela...) "beijo grego"...
Amigos... a rotulação da prática já é denotativa. No final dos dias de glória de Atenas, o quadro que todos os historiadores pintam é de uma sociedade depravada a nível inimaginável. de pessoas se entregando a práticas relacionais capazes de envergonhar um frade de pedra.
Eu teria escrúpulos, ficaria constrangido em expor assim minha privacidade, de me dispusesse a essas loucuras (não são loucuras da mocidade - são loucuras dos tempos estranhos em que vivemos). Mas para a tal sociedade "pós-moderna" (arghhhh!) isso é normal. Afinal de contas as pessoas precisam se liberar, fazer o que der na cabeça...
Notam como o velho Salomão estava certo?
Mundo estranho esse... fala em preservação das coisas, mas a vida não precisa ser preservada... O vocábulo "vergonha" certamente é figura de retórica, para os participantes do tal "reality".
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