DEIXEM A INDONÉSIA EM PAZ!

À esquerda, o Sr. Gularte, fotografado junto ao Sr. Archer


Notícias "on line" desse domingo trazem desabafo (???) da prima do Sr. Rodrigo Gularte, que fora executado na longínqua Indonésia, por tráfico de drogas.

A senhora Muxfeldt tem todo o direito de pensar o que quiser a respeito. Assim, ela diz que o que aconteceu foi "assassinato com hora marcada".

Não tenho o condão de repreender a parenta do rapaz, até porque do coração de cada um só ele e Deus sabem, ela sem dúvida está sofrendo horrores, pobrezinha. Não é fácil mesmo se receber um ente querido dentro de um caixão, e além de tudo falecido da maneira como aconteceu. Mas... me permito ponderar o seguinte...

O rapaz, vindo de boa família paranaense, tinha de tudo o que quisesse, e foi suportado em suas estrepulias por uma mãe (ah, essas mães, como sofrem!) dedicada e preocupada. Mas acredito que o socorro não fora bem direcionado, porque somente às portas da morte é que o diagnosticam com esquizofrenia paranóide!

A Indonésia tem um problema seríissimo com drogas. Para se ter idéia, a estatística indica a morte POR DIA de aproximadamente CINQUENTA indonésios, causada por drogas. É uma epidemia nacional. Além do mais, a nação tem funcionado, malgrado o esforço de suas autoridades, como um verdadeiro "hub" de drogas, distribuindo para o restante da Ásia, quiçá do mundo. Assim, eles encaram o combate ao tráfico com toda a energia possível. O Sr. Gularte talvez não tenha atentado para isso, mas com toda a certeza SABIA O QUE O ESPERAVA. Pessoas, precisamos parar de considerar delinquentes inocentes, nos dias que correm. Tudo está literalmente "escrachado" na internet!

Ah, ele pode ter sido aliciado. Não creio. Maior de idade, ele sem dúvida concordou (se é que não buscou) com a fórmula que lhe daria riqueza material, com a qual sonhara.

Meus amigos, ele já tinha se desviado do bom caminho há muito tempo. Então, ao invés de uma loucura de última hora, ele estava tão somente pretendendo seu ato mais espetacular, mais lucrativo, mais radical (lembrem-se, gente com a idade dele, ao tempo do crime, gosta de desafios radicais - e aí sim, concordo que os traficantes contam com isso!).

De toda maneira, o ponto agora é se saber se a Indonésia executara um inimputável (pela enfermidade mental), ou não. A coisa fica muito simples, sob essa ótica. Mas NINGUÉM quer saber dos que morrem todos os dias naquele país, vítimados de drogas variadas, nem querem tampouco saber da manifestação de vontade expressa do rapaz, ao rechear sua prancha de surf com o pó da morte. A coisa, assim, despojada dos agravantes, fica SIMPLES ASSIM.

Não, me recuso a lançar objurgatórias sobre o presidente Joko Widodo. Ele está desesperadamente tentando proteger sua gente (no meio dela, seus filhos, netos e/ou bisnetos). É luta pela sobrevivência de um povo, no final das contas. Vou além. Ele praticou um ato que reveste a soberania nacional. Não se discuta a autoridade do líder máximo da Indonésia, isso é imoral. Afinal de contas, quantas nações mais, ao redor do mundo, têm pena de morte (incluindo alguns segmentos nos Estados Unidos, de sociedade ultra-desenvolvida)?


Quisera que no Brasil as coisas fossem tratadas com tanta energia e seriedade!!!!!

Mas aqui é Brasil, e estamos engatinhando, quando se trata de proteger nossa nação - seus tesouros, sua gente, sua história. E então, temos o que temos. E dá-lhe as escolas de traficantes "formarem" novos "bacharéis"!

Te amo, Pátria amada. Mas me estranham muito as maneiras com que teu povo enxerga o mundo.

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