ESPERNEAR SEM NEXO

E prossegue o julgamento do Mensalão.

Pérolas são colhidas a cada passo, das quais uma delas é a declaração do Sr. Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil, de que não tinha autonomia para fiscalizar execução de contratos, etc e tal...

Que diabos! Que poder tem então um diretor, se é responsável por determinada área mas não pode fiscalizá-la?

ACONTECE que no Banco do Brasil as coisas são muito bem amarradas. Desde uns 15 anos pra cá as decisões são tomadas por colegiado. O que sem dúvida não impede que alguém prestes a meter-se numa cumbuca se recuse a fazê-lo, ESPECIALMENTE se é diretor. Então temos que o Sr. Pizzolato é um brincalhão, ao opor tão pífio argumento, OU ELE ESTÁ PROTEGENDO ALGUÉM.

A julgar pelas perorações dos defensores da pleiade de réus, não aconteceu nada!!!!!

Com a palavra quem recebeu o dito cujo "mensalão". Aliás, é interessante isso, hein? Quantos e quais foram os parlamentares beneficiados com a "cortesia"?

De qualquer maneira, a mim não convence a argumentação de que aquelas aproximadamente 13.000 laudas de papel, nem gravações, nem recibos não sejam NADA. Implicam sim em malversação de recursos, trânsito de influência, e algo aconteceu para implicar cassações, afastamentos e outros resultados.

Não se pode desrespeitar uma nação inteira, ignorante (como é a nossa) ou não. Não se pode legitimizar práticas espúrias, em nível de lideranças nacionais. Não se podem autenticar, sob o manto da imunidade parlamentar, ou o que se alegar, feudos políticos. Isso não é democracia, é nada mais nada menos do que totalitarismo travestido.

Cabe dizer, nessa direção, que a pecha não atinge apenas o PT. Atinge toda essa corja de políticos, especialmente aqueles mais antigos que, com sua cupidez, montaram um esquema que os defenda de quase tudo, menos da coragem de alguns órgãos da justiça, que é o que está acontecendo agora - estão tendo a coragem de abrir os cofres podres e expor suas mazelas.

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