DESCOBERTA SURPREENDENTE - O MENSALÁO NÃO EXISTIU!

O Dr. Lewandowski, no STF, com voto de razoável clareza, suportado por doutrinas, decidiu absolver quatro dos acusados, da maioria das ilicitudes pelas  quais tinham sido condenados pelo julgador anterior, Dr. Joaquim Barbosa.

Digamos então que há dicotomias importantes, nas teses que embasam as decisões. O Direito tem dessas coisas divagantes, é algo notório. E que muitas vezes encanta de maneira irresistível os profissionais da área.

Ok... diferenças importantes, tudo certo. Mas o que me espanta, senhoras e senhores, é a distância a que chegaram as diferenças, no caso em tela.

Imaginar que o julgador encontrasse algum atenuante, Ok. De igual compreensão seria se o Dr. Lewandowski absolvesse UM dos acusados, ou descaracterizasse algum tipo penal.

MAS... Inocência absoluta?

Se as coisas andam por esse caminho, há algumas lucubrações interessantes autorizadas, antecipando o que virá:

- o Sr. Roberto Jefferson é louco, ou mentiroso, ou queria publicidade gratuita;


- os investigadores que levantaram subsídios ao longo de meses de trabalho foram todos enganados por pessoas honestíssimas, que dissimularam coisas lícitas como ilicitudes;


- O Dr. Gurgel é um remanescente da inquisição européia, jogando na fogueira pessoas inocentes. Gastou recursos públicos se debruçando em argumentos de satisfação pessoal, deve ter coisas pessoais contra os acusados (pelo menos esses primeiros quatro), ou então é um portador de distúrbio bipolar;

- O Dr. Joaquim Barbosa é um verdugo, pretendendo punir de maneira exemplar pessoas acima de qualquer suspeita; e, finalmente,

- o Mensalão não existiu!!!!!!!

Pessoas, o Dr. Lewandowski não é o culpado pela frustração que assola os brasileiros que acompanham tudo. Por mais que me aborreça ver aqueles elementos inocentados, o Exmo. Ministro está cumprindo seu papel... simples assim. Está tentando em seu melhor equilibrar os pratos da balança de Artemis.

MAS... todos temos responsabilidade, nessa imoralidade imensurável, essa lama imunda em que se tornou nosso Estado.

Políticos vendidos (salvo algumas exceções, sempre repito - que inclusive menciono aqui e acolá), administradores LADRÕES, empresas mancomunadas para extorquir o Erário, funcionalismo fisiologista ao exagero...

Nossa falta de cultura, de nacionalismo, nossa falta de amor às nossas coisas... desembocou nesse lugar comum de se considerar o ilícito coisa nenhuma, o desonesto apenas alguém que ficou famoso...

Nossa ignorância social, que tolera cultura capenga, cultua a grosseria até em programas de TV e novelas, é o ingrediente mesmo que fomenta a idolatria a traficantes, o desrespeito em locais públicos, hábitos doentios como chamar idosos de "tio" ou "tia" (quem quiser criticar terá réplica argumentada)...

Brasil, tenho nojo das classes que mandam nessa Pátria amada.

Será que alguma coisa muda, com as próximas eleições?

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