DO PRESIDENTE E SEU SÉQUITO...
Leio hoje que o Sr. Diogo Mainard lança um livro, compilando crônicas a respeito e eventualmente contra o presidente Lula. E no imbróglio de lançamento do tal livro, dentre outras pérolas, o cronista reivindica para si a precedência para criticar o presidente Lula. "Ele é meu!", reclama o moço.
Bem, bem, bem... para infelicidade de nossa gente e vergonha face aos de fora, há mesmo muita coisa a criticar dos processos do Executivo brasileiro, desde priscas eras.
De igual maneira, o ilustre cronista precisa sobreviver. Entào precisa encontrar substância para seus arrazoados, e tempero para apimentá-los. E a esfera política tem sido pródiga em municiá-lo.
Não, não sou contra o mister do Sr. Mainardi. Outra circunstância me alarma.
O que me perturba sobremaneira é a forma acintosa, muitas vezes chula até, com que o ilustre cronista se refere ao presidente - que até onde entendemos, representa o País. E no comento de excessos administrativos, gafes de etiqueta, desvios de verba suspeitados e/ou comprovados, dê-lhe alcunhas, e dê-lhe expressões de interpretação dúbia, e dá-lhe chacota! Exemplo? confiram o nome do tal livro recém-lançado(não vou colocá-lo aqui)!
Pode ser que o Sr. Mainardi seja um desses sofridos egressos de nossas escolas públicas, que atualmente não ensinam nada (não é por culpa dos professores, notem bem!), ao contrário, produzem ignorantes com diploma...
Ou então, o ilustre escriba sob análise se "deseducara", açoitado anos e anos pela horrorosa modernidade social, irreverente, que tem diluído conceitos de respeitabilidade e honra.
Mas há um porém. As pessoas que de uma ou outra maneira se tornam públicas têm o compromisso de zelar pelo que passam adiante. O que se acrescenta de prosódias chulas ou ácidas é que quem as lê vai amplificar a coisa, e com toda a certeza passa de um plano (político, por exemplo) para outro (relacional, familiar, profissional). Algo assim como o "imperdível" do ilustre ministro de outras eras, que foi adotado pelo povo brasileiro e agora é coisa consumada...
Por essas e outras, não posso apoiar o escriba - ou outro qualquer semelhante, em suas insultuosas colocações a propósito do presidente ou das instituições de Estado, sejam elas válidas ou não. Para combater excessos, ilegalidades e outros bichos há a LEI. E o voto.
Mas falar com a desenvoltura e descaso de um freguês de boteco? Não.
Isso deslustra a figura pública, banaliza conceito de respeitabilidade, e serve de mote para que gerações inteiras se desviem do pouco de ética e educação que ainda temos.
Estou exagerando? Me deem só mais 10 anos... para postarem a reprimenda.
Bom feriado!
Bem, bem, bem... para infelicidade de nossa gente e vergonha face aos de fora, há mesmo muita coisa a criticar dos processos do Executivo brasileiro, desde priscas eras.
De igual maneira, o ilustre cronista precisa sobreviver. Entào precisa encontrar substância para seus arrazoados, e tempero para apimentá-los. E a esfera política tem sido pródiga em municiá-lo.
Não, não sou contra o mister do Sr. Mainardi. Outra circunstância me alarma.
O que me perturba sobremaneira é a forma acintosa, muitas vezes chula até, com que o ilustre cronista se refere ao presidente - que até onde entendemos, representa o País. E no comento de excessos administrativos, gafes de etiqueta, desvios de verba suspeitados e/ou comprovados, dê-lhe alcunhas, e dê-lhe expressões de interpretação dúbia, e dá-lhe chacota! Exemplo? confiram o nome do tal livro recém-lançado(não vou colocá-lo aqui)!
Pode ser que o Sr. Mainardi seja um desses sofridos egressos de nossas escolas públicas, que atualmente não ensinam nada (não é por culpa dos professores, notem bem!), ao contrário, produzem ignorantes com diploma...
Ou então, o ilustre escriba sob análise se "deseducara", açoitado anos e anos pela horrorosa modernidade social, irreverente, que tem diluído conceitos de respeitabilidade e honra.
Mas há um porém. As pessoas que de uma ou outra maneira se tornam públicas têm o compromisso de zelar pelo que passam adiante. O que se acrescenta de prosódias chulas ou ácidas é que quem as lê vai amplificar a coisa, e com toda a certeza passa de um plano (político, por exemplo) para outro (relacional, familiar, profissional). Algo assim como o "imperdível" do ilustre ministro de outras eras, que foi adotado pelo povo brasileiro e agora é coisa consumada...
Por essas e outras, não posso apoiar o escriba - ou outro qualquer semelhante, em suas insultuosas colocações a propósito do presidente ou das instituições de Estado, sejam elas válidas ou não. Para combater excessos, ilegalidades e outros bichos há a LEI. E o voto.
Mas falar com a desenvoltura e descaso de um freguês de boteco? Não.
Isso deslustra a figura pública, banaliza conceito de respeitabilidade, e serve de mote para que gerações inteiras se desviem do pouco de ética e educação que ainda temos.
Estou exagerando? Me deem só mais 10 anos... para postarem a reprimenda.
Bom feriado!
Comentários
Postar um comentário