O SAGRADO DIREITO AO VOTO - VIOLADO!!! PODE ISSO, CONSTITUIÇÃO FEDERAL?

 Não vote às cegas! Defenda o voto auditável!

 E a grita da moda é quanto à seriedade das chamadas urnas eletrônicas. A população brasileira descobriu que o voto pode modificar realidades em nossa Pátria tupiniquim e SIM, eles podem influenciar no resultado!!

Não é maravilhoso? Uma nação inteira despertando para seu papel, enquanto cidadãos!

Mas há desafios a transpor. Primeiro de tudo, é necessário que se expurgue, do caudal de candidatos aos diversos cargos, os facínoras que infestam a vida política do Brasil. 

E a tarefa por si somente até que não seria difícil, eis que a maioria imensa de senadores, deputados federais, estaduais, vereadores... sim, a maioria deles tem "capivara"*.  De meras contribuições de campanha amealhadas ilicitamente, passando por favorecimentos e nepotismo, e chegando até - admirem-se os que me lerem de outros países!!!! - a crimes de morte, de hediondez inaudita - ouviram falar do deputado da "motosserra"? Pois então, atrocidades cometidas por "Suas Excelências" de que não poderíamos imaginar. Isso sem falar na libertinagem que rola solta, em alguns círculos políticos - PESSOAS PÚBLICAS QUE DEVIAM SER SÉRIAS, traindo despudoradamente suas esposas/maridos, e depois comparecendo diante de seus eleitores, como campeões da moralidade!

Homens e mulheres que, sem pudor algum, desviam recursos, malversam contratos, exploram mesmo a boa fé de nossa população ainda incauta e/ou ignorante em sua maioria.

Como dissera, razões para que os condenemos (na maioria, mas sempre vou ressaltar que há alguns íntegros, no meio do lamaçal) existem em abundância. 

E então...

Entra em cena nossa Justiça Eleitoral! Não sei exatamente porque existe Justiça Eleitoral, sinceramente, mas enfim... alguma instituição que tenha inserido em seu título a palavra "justiça" talvez viesse a calhar... só que não (como dizem as gerações mais recentes). 

Instaláramos, lá pelos idos de 1996, mais de 25 anos atrás, urnas chamadas "eletrônicas", substituindo o padrão de cédulas de papel. A justificativa é que se mitigariam resultados de fraudes, e que a contagem seria mais rápida, etc e tal. Que programas eram inexpugnáveis, etc e tal...

Nós, que vimos nascer a computação pessoal, sabemos muito bem que essa segurança NÃO EXISTE.

Seja na padronização de programas para funcionamento das unidades remotas, seja na coleta dos resultados parciais, seja na totalização geral, a possibilidade de quebras de segurança e corrupção de dados é onipresente. 

Conferindo com muito cuidado tudo o que aconteceu desde aquele longínquo 1996, posso lhes assegurar, embora sem empirismo, que as FRAUDES NÃO DESAPARECERAM e, ao contrário, foram alçadas a um novo patamar, mais eficiente até, onde a aparência de seriedade é protegida por quem se beneficia dos ilícitos!

Recentemente o Brasil soube que equipe de escol da Polícia Federal verificara o protótipo de urna eletrônica que talvez venhamos a utilizar ano que vem (2022) NÃO É 100% seguro. Mas então, após a descoberta e divulgação do resultado preocupante, os relatórios e provas da investigação foram destruídos!!!!! COMO ASSIM?

O Brasil é um dos pouquíssimos bastiões de defesa da liberdade, mundo agora. Não precisamos entrar em devaneios políticos de esquerda ou direita - OLHEMOS AO REDOR. 

Que Pátria cada um de nós quer? Um lugar onde possamos ser livres, ir e vir, ter preservado nosso direito de propriedade (O Papa "Francisco" diz que o direito de propriedade é relativo... não é interessante o modo de pensar do Pontífice?), onde tenhamos liberdade de educar nossos filhos... 

OU...

... uma nação de escravidão, onde uma minoria ordinária, venal, manipule nossa vontade a seu bel-prazer, sugue nossas riquezas, e ainda posem de bons moços? Onde a propriedade privada/familiar, pela qual muitos passam a vida trabalhando, seja CONFISCADA, ou socializada?

Pois então... as urnas estão nesse redemoinho... Precisamos ter liberdade ATÉ PARA COMETER ERROS, mas LIBERDADE! DE VERDADE! E, aparentemente, AS URNAS ELETRÔNICAS NÃO ASSEGURAM ISSO.

* folha registral de ilicitudes as mais variadas.