CHINAGLIA, MENTOR, VACAREZZA... O QUE ELES TEM EM COMUM?

Nossa Polícia Federal lavra mais um tento - como diziam os antigos - e traz a público novas traquinagens de inquilinos do Planalto Central.

Mas vamos à questão-título: o que aqueles senhores tem em comum? Arlindo Chinaglia, José Mentor, Cândido Vacarezza. O que tem em comum?

São todos deputados.

São igualmente todos pertencentes ao PT (preciso frisar mais uma vez que não sou petista E também não pertenço a qualquer outra corrente/legenda partidária. Preciso confessar que há muitos anos atrás fui simpatizante do PT. E só).

São senhores respeitáveis que solicitavam, como seus demais pares, emendas que carreassem recursos para o território de suas bases... Até aí nada demais...

MAS... são "clientes" de um tal Sr. Gilberto Silva, que agora, acossado por nossa PF, resolve cantar as "melodias" que conhece, e nas quais rimam os nomes dos ilustres parlamentares, supra citados.

Mais um trabalho com toda a certeza coerente do MPF, MPE e da PF. E agora a bola será passada ao Procurador Geral da República, Dr. Gurgel, para o encaminhamento que se lhe afigurar melhor.

Naturalmente, os tres deputados mencionados declaram aos quatro ventos que não tem nada com isso.

Mas sabem, senhores? Isso está ficando monótono (como diria um antigo comediante portugues). Parlamentares são apanhados, no mais das vezes são culpados mesmo, mas é aquela cantilena do "não sei de nada", ¨não tenho nada com isso", "é difamação"... Estou suspeitando que tomaram aulas com uma outra personalidade do Planalto, famosa por desconhecer de coisas sob seu nariz.

Me permitam, prezados, lhes ponderar que "malandro demais vira bobo", como dizia meu colega de trabalho Joel.

Tenho certeza de que ao menos 50% das revelações do Sr. Gilberto Silva são verdade. Então, como vamos resolver isso? Vamos ficar continuamente alimentando esse manancial de pequenas (às vezes grandes) ilegalidades, a que finalidade?

Pelo bem do respeito que a idade dos senhores merece, acho que deveriam dizer a verdade, assumir SIM conversas e reuniões, e postular pelo perdão público. Nossa gente é tão ingênua que vai aceitar pedidos de perdão.

E, em paralelo, seus descendentes não precisarão se envergonhar das biografias de seus respectivos patriarcas. "Ao menos ele foi honesto, foi homem, assumiu suas responsabilidades."

E nossa gente vai ter outra ilusão de que o Brasil está mudando. Pensem, senhores deputados, e não nos enrolem por anos e anos em mais uma mutreta, se isso é o caso em tela.

Brasil, porque teus homens públicos não aprendem? São cabeças-duras mesmo, ou o fazem de forma premeditada, ao faltar ao decoro e à moral pública? Mas eu te amo mesmo assim, terra adorada!

P.S. - é para que coisas como essa não aconteçam mais que a turma do Planalto Central está doida para aprovar a PEC 37!!!!!

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