AP 470 - O MARCO DA JUSTIÇA BRASILEIRA, NO SÉCULO XXI

Já quase 60 dias após início do julgamento da AP 470, muitos brasileiros já estão arriscando "lavar a alma", crendo que a Justiça será mitigada, no embate com os ilícitos do libelo.

Uma hoste de causídicos tem se insurgido contra a linha francamente punitiva que o STF adotou. Nem lhes causa muita diferença se aqui e acolá o Relator ou alguns dos outros pares consideram de maneira mais efetiva o contraditório. Na verdade a rapaziada queria é manipular o juízo, e se depararam com uma muralha, na pessoa do ministro, Dr. Joaquim Barbosa.

Outros estudiosos do Direito avaliam que alguns institutos importantes até então consagrados estão sendo revisitados, revistos. Se dividem em contra ou discreto a favor do que está acontecendo.

Já ponderara em portal especializado que o caráter atípico de toda a problemática - o envolvimento descarado de políticos, a finalidade espúria (compra de apoio) da ocorrência do "valerioduto" assim chamado, enfim, toda uma novidade em termos de urdidura criminal obrigou o STF a atuar de maneira igualmente ímpar, atípica até, para aplicar a coerção da Lei ao caso.

E, sem dúvida, inaugura-se um novo tempo na nação brasileira, em que o brasileiro médio descobre, entre satisfeito e surpreendido, que os crimes de colarinho branco são julgados seriamente SIM. São purgados de acusação os atos de gente séria, como o Dr. Fausto De Sanctis, que quase foi linchado porque ousou aplicar a lei a alguns "colarinhos", em passado recente.

O Brasil não será mais o mesmo. Graças a Deus, e ao mister aplicado daqueles senhores togados, que estão com toda a certeza dando o melhor de si em nome da Justiça.

E quem se via protegido (inclusive por esse coisa ridícula chamada "Foro Privilegiado") descobre que a banda começou a tocar em outro tom.

Brasil... os Ministros do STF podem não ser perfeitos, mas são meus melhores exemplos de guardiães dessa nação rica e sofrida. 


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