QUANDO O PODER SE MOSTRA EM SUA QUASE INTEIREZA - P.L. 2630/2020

(compartilhado do "blog do aftm - será que todos compreendem que há e existirá regulação natural do mercado?)

A criação e circulação de notícias mentirosas (os idiotas de plantão rotularam de "fake news", como se nossa língua não pudesse traduzir os termos em língua inglesa) é algo tão antigo quanto a sociedade humana. Faz parte do lado cinzento da personalidade de muitos a necessidade, quase obsessiva, doentia, de espalhar fatos ou noções que não versem sobre verdade, retidão.

Não por acaso desastres importantes produziram histórias as mais rocambolescas, como por exemplo o incêndio de Roma, o afundamento do Titanic, etc e tal. 

Ou seja, FAZ PARTE da natureza humana a vontade de disseminar algo que se considere interessante, útil, oportuno, ainda que possa eventualmente não ser válido. São do ser humano, essas bobagens. 

No tempo em que estamos inseridos, não é diferente, acreditem. Mas HÁ UM COMPONENTE NOVO - com o advento da internet e a conectividade que as redes sociais proporcionam, aliados à facilidade com que qualquer pessoa pode ter acesso à informação ou desinformação, multiplicou-se ao infinito a ocorrência de falsidades, depoimentos direcionados, opiniões pessoais... pessoas, ISSO FAZ PARTE DA NATUREZA HUMANA. Isso faz parte da liberdade de cada indivíduo. 

Estruturas de comunicação de massa, que até então vicejavam no que EMPURRAVAM SOBRE AS PESSOAS seus conteúdos, válidos ou não, se depararam com formidável adversário - qualquer um pode criar um site e passar a entregar notícias, válidas ou não; canais pessoais pululam com informações gratuitas ou não. Isso representou prejuízo para as mídias importantes, como a TV aberta ou paga, como os jornais em papel, revistas idem... 

MEXERAM NO BOLSO DE ALGUÉM... Mas não foi só isso... 

Há, em andamento, projeto de poder que supera a mera atribuição de recursos financeiros a quem quer que seja. Refiro-me à LIBERDADE, que custa caro se ter, de tão preciosa que é.

Acontece que a internet, com sua capilaridade sem limites, riqueza de opções de comunicabilidade, e facilidade incremental de utilização, se por um lado reduziu drasticamente a influência das mídias escritas, televisadas ou mesmo aquelas via sites de "informação" (por exemplo UOL, Terra, G1, Band News, etc.), libertando seus até então consumidores fiéis das amarras do que era ditado pelo "stablishment", transferiu em poucos anos de intensa atividade a informação, checagem dela, e sua disseminação para qualquer pessoa conectada, concedendo também a cada um o direito de disseminar o que se considerava correto.

Notícias falsas? Claro que existiram, e ainda existem. Mas, num processo de amadurecimento natural, a população tem sabido excluir do circuito o que é reprovável - basta alguns "cliques" e o que é espúrio, reprovável, contrário ao bem social*, deixa de ter visibilidade, perde importância, e sua autoria vai sendo "LIMADA" do universo virtual.

O poder da esquerda não pode admitir que cabeças pensantes destoem do discurso oficial, da "verdade apropriada" pelos gestores da nova ditadura... E assim, um ignóbil, obscuro "cristão" traz a plenário o projeto de Lei nº 2630/2020 (porque tanta demora em apresentar isso, quando a esquerda era maioria, hein?), que foi derrogado, nessa semana que passou (estamos em 07.05.2023, depois de Cristo), porque sua aceitação foi negada por esmagadora maioria. 

Mas então, um falastrão que não fez nada por sua própria terra (é oriundo do Maranhão, um dos estados mais sofridos da federação - sofrimento que ele nega peremptoriamente) resolve declarar que "a regulação da internet e das redes sociais vai acontecer mesmo que o Congresso Nacional não vote ou rejeite o Projeto de Lei 2630/2020, cujo suposto objetivo é regular a publicação de fake news.

Usa, como argumento, que não se pode tolerar violência contra crianças, apologia a regimes extremistas (me fez rir dessa referência...), desinformação, etc e tal.

Ignora, ou finge ignorar,o nutrido senhor, que é tudo, ao final de contas, um imenso, um vivo e atuante mercado, e como tal, se AUTOREGULA, como ponderei quatro parágrafos atrás...

Não nos consola, mas os Estados Unidos da América, até então o bastião de liberdade social, tem sido assolado por epidemia após epidemia de notícias falsas, e sob meu entendimento a coisa tem vertente idêntica ao que acontece aqui - os democratas (equivalentes no Brasil aos partidos de esquerda) querem alguma coisa a mais, em termos de poder... juro que não entendo qual é a deles... Aliás, não é por acaso que Tucker Carlson foi "limado" da rede Fox News, indicando que aquela rede, até então a única rede nos E.U.A. resistia à esquerda, resolveu se dobrar à tendência (eu disse pressão) dos donos do poder, por lá...

Deus salve o Brasil, e nos livre dessa horda de gafanhotos tão ou mais vorazes que aqueles que Mao permitiu viessem sobre a China, décadas atrás!!!!

*reconheço que muitos brasileiros estão aquém do entendimento adequado, mas eles chegarão lá...

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