ONDE RESPONSABILIDADE NÃO SE APRENDE - SÉCULO XXI
Entardecer de segunda-feira, vinte e quatro de março de dois mil e quatorze. Mais uma vida jovem ceifada, outra permanentemente traumatizada. O jovem Kaleb, pilotando seu bólido BMW, perdeu o controle do volante, acertou em cheio um poste, e mandou seu amigo de infância Daniel pela janela... Imaginem a tragédia. Enumerando os erros que conduziram à fatalidade, encontramos que: a) o falecido não usava cinto de segurança; b) sem dúvida alguma o veículo trafegava em velocidade superior à da via; c) há indícios fortes de que os rapazes estivessem sob considerável teor alcoólico, incapacitados, portanto, para guiar. Mas há um componente que faz fundo para tudo isso. Algo que permeia o decisório humano, e tem sido sistematicamente desconsiderado. Em todas as esferas do relacionamento social. RESPONSABILIDADE. O jovem Kaleb, no viço de seus poucos anos, não aprendera sobre responsabilidade - contraponham o que for, mas com toda a certeza nunca teve alguém que lhe mostrasse corpos de